Primeiramente, falo deste assunto pois é de suma importância para o contribuinte apurar os seus tributos no começo do ano fiscal; acima de tudo, fazer a melhor escolha sobre o regime tributário adequado à empresa.
Vimos num post anterior que cada regime (Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional) tem seus prós e contras; que podem ajudar na economia e na gestão ou prejudicar a empresa com pesados tributos.
Assim, segue um guia prático com 5 passos para você considerar qual é a melhor opção para a sua empresa. Veja mais!
PASSO 1: Estude o grau devedor
Nesse sentido, saiba qual é o grau devedor, ou seja, qual é o nível de inadimplência do cliente. Então, a partir desse estudo poderá escolher um regime contábil, como: o regime de Caixa. Ele é o indicado para lidar com um alto grau de inadimplência e atrasos nos recebimentos.
No regime de caixa as receitas e despesas são tomadas no período de seu recebimento ou pagamento fixados; livre o momento em que foram feitas. Mas, essa vantagem no momento da tributação apenas se dará nas empresas do Simples Nacional ou do Lucro Presumido.
Já as empresas do Lucro Real seguem suas receitas pelo regime de competência. Tomam as receitas e despesas na data e no mês exatos da transação, salvo o pagamento/recebimento. Desta forma, a tributação pelo regime de competência pode não ser a melhor opção, se o grau devedor ou o ciclo operacional for alto.
PASSO 2: Calcule os custos de conformidade
Os custos de conformidade tributária são, de fato, os custos do trabalho ou tempo dedicados às atividades tributárias. Em outras palavras, estão as despesas administrativas com softwares, advogados, grupo contábil, etc.
Na empresa do Lucro Real esse custo de conformidade é bem maior; pois há a contabilidade regular e a escrituração do LALUR. Assim, este regime requer mão de obra especializada, ampla equipe e softwares específicos, em geral, caros.
No Lucro Presumido e no Simples Nacional, por outro lado, não há a manutenção de uma contabilidade completa; apenas a escrituração de Livro Caixa. Note que a decisão sobre a economia de tributos deve ser tomada levando em conta vários fatores .
PASSO 3: Entenda o lado dos negócios
O lado dos negócios ou os aspectos negociais tem a ver com o tipo de regime de tributação da empresa. Por isso, é preciso sondar aspectos específicos de cada situação: porte do negócio, área de atuação, perfil dos clientes, fornecedores, entre outros. Porque as decisões tomadas podem influir direta ou indiretamente nos tributos a serem pagos e nos créditos a serem apropriados.
PASSO 4: Descubra os incentivos fiscais
Os incentivos fiscais são benefícios que promovem o desenvolvimento econômico; facilitando o auxílio de capital em certas áreas com a isenção da tributação. Ao pensar no melhor regime de tributação, busque os incentivos fiscais dados pelos governos municipais, estaduais e federal.
Na empresa tributada pelo Lucro Real há incentivos que só podem ser aproveitados nela, tais como: autorização de importação com redução do Imposto de Importação (II), desoneração do IPI, Padis, Recap, entre outros.
Não se esqueça: para dizer qual é o melhor regime de tributação, analise se existem incentivos fiscais e qual é o impacto na carga tributária final.
PASSO 5: Aproveite bem a tecnologia
Enfim, vimos que escolher o regime de tributação é de grande valor para a empresa e têm muitos aspectos a serem considerados para se decidir qual a melhor opção.
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Sócio Fundador e CEO da é-Simples Auditoria Eletrônica, Contador, Consultor Tributário, Empreendedor, trabalhando na área fiscal desde 2007 e agora programando sistema para promover benefícios fiscais a seus clientes.